O momento: "Escolhendo o Nosso Tipo de Lar".

  Quando aquele ditado "Quem casa, quer casa", começa a fazer sentido na sua vida, e quando é para você dessa forma "Quem quer casar, quer uma casa", você começa a ter várias dores de cabeça e entende o verdadeiro sentido e peso da palavra "investimento". Afinal, sabemos que um imóvel não é como um sapato, que você experimenta, compra e caso tenha algum problema, em até 30 dias, tem a possibilidade de trocar; um imóvel é um investimento que custa caro e requer uma análise muito grande antes que o negócio seja fechado.
  Pelo que andei pesquisando na internet (graças à Deus existem blogs que nos ajudam com informações muito válidas para essas questões do casamento, desde a aquisição do imóvel, até a festa), não fomos somente nós (eu e meu noivo) que começamos procurando um tipo de imóvel e no fim das contas acabamos optando por outro tipo, porque nessa busca fadigante, você acaba aprendendo muito sobre o assunto, nas pesquisas e na prática mesmo, e às vezes acaba analisando e mudando sua escolha inicial. 
  Conosco foi assim, pensamos em fazer um financiamento para realizar a compra do imóvel, porque pelo "nosso bolso" foi o que nos pareceu mais viável. Inicialmente queríamos uma casa, devido o fato de pensarmos em formarmos uma família não muito pequena, querermos ter um Labrador, uma arvorezinha e um quintal. Iniciei minha procura incansável pela internet, e depois disso e de uma quase visita à uma casa (citada em um post anterior, que não realizamos, por descobrir que era em uma rua muito perigosa, por isso a casa estava barata), acabamos desistindo, devido na cidade onde queríamos não acharmos nada que coubesse no nosso orçamento, e o que achávamos eram em lugares perigosos. Sofremos, ficamos frustrados, e de repente apareceu aquela "lâmpada" sobre nós, e tivemos uma ideia, "apartamento", poderíamos comprar um apartamento, já que era algo mais em conta (um pequeno, é claro), e depois quando terminássemos de pagar, venderíamos e compraríamos a nossa sonhada casa, pois bem, fizemos algumas visitas e quase fechamos um negócio, mas por fim resolvi fazer uma pergunta importante para o correspondente bancário sobre o financiamento "No fim das contas, com os juros do financiamento, quanto iríamos ter pago no imóvel?", a resposta me fez rir, achar que ele estava louco, e até hoje custo acreditar que seja um valor tão alto, mas era um valor de mais de 100% do valor do imóvel, iríamos comprar um e pagar dois e "uns quebrados". Então sofremos novamente, ficamos frustrados novamente, e veio mais uma possibilidade, pensamos "pra quem está junto a tantos anos, uns meses à mais, não fazem tanta diferença" (esperamos que não faça mesmo), estamos agora cogitando a última das hipóteses, esperar mais uns meses, juntar mais um dinheirinho, e comprar um terreno, aí podemos até fazer um financiamento para o material de construção, num valor não muito alto, para não pagarmos muito juros, e só começar a nossa casinha mesmo, aí vamos construindo aos poucos, e no fim dá tudo certo, meu pai foi construindo aos poucos e pra ele deu certo, então estamos nesta expectativa. 
  Acredito que essa seja a nossa melhor escolha mesmo, e que todas as transições até essa escolha tenham sido válidas para que, está realmente seja tida como "a melhor" para nós. Andei até dando uma pesquisada para saber se realmente, financeiramente, está escolha compensa, e se analisarmos que, quando se trata de uma casa pronta você acaba pagando pelo terreno, pela obra e pelo lucro do proprietário, está escolha acaba saindo mais cara, e para nós um apartamento seria um investimento inicial, para depois adquirirmos nossa casa, então talvez seria muita dor de cabeça no futuro, assim, a compra de um terreno é o mais viável para o nosso caso. 
  A dica que fica é que você pesquise, converse com pessoas que já passaram por essa experiência de buscar e comprar seu imóvel, e analise muito bem todos os fatores, antes de fazer esse investimento tão precioso, e tão importante para o casal.



As Ciladas do Momento: Á Procura de um Lar



  Acredito que uma das maiores ciladas quando você está procurando um imóvel em outra cidade é quando você acha que encontrou o imóvel perfeito, por um preço divino, e quando vai fazer a visita descobre que este está simplesmente localizado em uma das ruas mais perigosas do bairro.
  Sim, isso aconteceu conosco. Acredito que eu tenho uma certa tendência à atrair situações cômicas. Hoje rimos bastante dessa situação, quando lembramos e quando a contamos à amigos (como eu escrevi na primeira postagem, nesse meu tema “casamento”  toda tragédia tem um fundo de riso, isso foi escrito pensando principalmente nessa situação que vivemos), mas no dia foi algo muito frustrante, e poderia ter sido algo muito perigoso, caso não tivéssemos descoberto à tempo.
  O ocorrido foi o seguinte, a princípio acreditávamos que um financiamento seria a melhor solução para comprarmos nosso imóvel e enfim casar, então como escolhemos como futuro lar uma outra cidade, embarquei nas buscas pela internet, em sites de imobiliárias e em sites específicos para este tipo de busca, pois bem, enviei diversos e-mails, solicitei informações, recebi vários e-mails, vários telefonemas de corretores, fizemos várias simulações, e eu considero essa parte muita chata, porque cada vez que você acredita que achou o certo alguma coisa dá errado e você se frustra, e tem corretores que insistem para que você feche negócio, sendo que aquele ainda não é o que você procura, e às vezes eles telefonam insistentemente, mas tudo isso faz parte desse momento da vida “à procura de um lar”.
  Enfim, me apaixonei por um sobrado que ficava em um condomínio de custo acessível, e o valor do imóvel era muito bom, bom até demais, fomos então fazer a visita, o corretor que me atendeu não iria estar presente nessa visita, apenas me passou as informações do imóvel e de como chegar neste, lá haveriam corretores de plantão para nos atender, a mim e meu noivo. Antes perguntamos para um conhecido sobre o bairro, e a informação é de que era um lugar tranquilo, então fomos de ônibus e descemos na rua em que o corretor me indicou, chegando lá andamos a bendita rua de uma ponta a outra, subimos e descemos uma imensa ladeira e nada de achar a rua e o empreendimento, que cá entre nós não era algo pequeno, enxergaríamos de longe um conjunto de 16 casas; resolvi então ligar para o corretor e o mesmo me passou o nome de outra rua, pois segundo ele agora, era essa a rua onde o imóvel estava localizado, quando estávamos andando perdidos já havia reparado uma movimentação estranha de umas homens que não pareciam ser muito "do bem", mas não levei isso em consideração, depois de enfim descobrir para onde estávamos indo, aí isso teve sentido. Perguntamos então numa casa onde ficava essa rua, e com um certo estranhamento nos explicaram, depois só para ter certeza resolvi perguntar em um comércio, e o dono assustado perguntou: “Vocês estão indo ver casa lá?”, afirmamos na maior inocência do mundo, e o mesmo nos aconselhou a nem irmos nessa rua, porque se tratava de um lugar extremamente perigoso, a forma como ele nos aconselhou, me fez querer esganar o corretor. Andamos mais um pouco e perguntamos a respeito dessa rua para outra pessoa, um morador perto deste comércio, e ele também aconselhou que sequer fôssemos lá. Obviamente voltamos pra casa, antes liguei pro corretor e ele disse que não residia nessa cidade, então não sabia nada à respeito disso; fiquei muito frustrada, porque aparentemente seria um ótimo negócio, porém a construtora não pensou nisso antes de construir, mas nós tínhamos que pensar e muito no quesito segurança.
  Até hoje os nossos conhecidos que conhecem a fama dessa rua, riem muito por nós termos ido procurar um imóvel nela, é que de fato quem nos orientou não sabia que o imóvel era justamente na única e mais perigosa rua desse bairro. 
  Depois com calma entendi a situação como um livramento e uma lição, realmente antes de se fazer essa busca pessoalmente o indicado é que você pesquise o máximo que puder sobre a exata localização, não só pela internet, mas também através de pessoas que residam na cidade, quanto mais pessoas puderem te dar informações melhor, e se informe de verdade, sobre o bairro e principalmente a rua. Se preciso "incorpore" o detetive e faça "A" busca, porque você não estará comprando um sapato, onde caso não lhe sirva haverá opção de troca, a compra de um imóvel é algo muito sério, e a sua segurança também.

Como eu comecei o projeto "Casamento".

  Eu e o meu noivo temos um relacionamento de 6 anos, como noivos apenas 8 meses, como começamos a namorar ainda muito novos, não tínhamos experiência e maturidade suficiente para este projeto, que não envolve apenas cartório, religioso e uma casa, mas muito dinheiro e planejamento.
  Então acreditávamos, muito inocentemente, que juntando um dinheirinho por mês, procurando ideias DIY (é uma abreviação de Do It Yourself, do inglês "faça você mesmo") para uma festa simples de casamento e com um financiamento para a compra da nossa casa, estaríamos casados em pouco tempo. Obviamente aos poucos nosso sonho foi se transformando em algo mais distante, porque não planejamos este projeto com tanta antecedência quanto precisávamos, devido nosso orçamento baixo, isso nos atrapalhou muito, na verdade ainda está atrapalhando, já que ainda não casamos.
  De todas essas certezas que tínhamos, a única que prevaleceu como verdadeira foi a ideia do "faça você mesmo" (pesquiso muito à respeito e acompanho dois blogs incríveis, o "Casar é um Barato" e o "Casando sem Grana", que contam experiências reais e dão ótimas dicas) isso de fato é possível; já essa história do "juntar um dinheiro por mês" quando seu orçamento não é muito alto, tem que ser planejada a longo prazo, na verdade o ideal é que você tem uma poupança reservada para algo importante do futuro, nós não tínhamos essa poupança, então como a prioridade é comprar um imóvel para assim casarmos, essa questão do dinheiro é crucial (a dica é "tenha a sua poupança", independente se você pretende se casar ou não, até porque mesmo se for para a compra de um automóvel tendo esse dinheiro guardado, você pode comprar à vista, o que o tornará bem mais barato); e por fim o desencantamento final foi a história do financiamento, quanto você não tem muito dinheiro está parece ser a "luz no fim do túnel", mas pode ser na verdade "um trem vindo na sua direção", se você tem um valor considerável para dar de entrada no imóvel e não tiver que ficar pagando por intermináveis anos este financiamento, talvez realmente seja um boa ideia, agora como no nosso caso, se você tem pouco dinheiro, aguarde mais um pouco, aperte mais o cinto, junte mais dinheiro, procure rendas extras, mas não procure está alternativa, porque quanto mais tempo você levar para pagar este financiamento, mais juros você paga, e no final está morando em um imóvel e terá pago por dois imóveis.
  A lição final que tiramos dessa nossa jornada, foi a importância de um planejamento a longo prazo, inicialmente comecei este projeto "casamento" procurando modelos de vestido na internet, ideias DIY para a festa, ideias de decoração para uma casa que estava apenas em nossa imaginação, e mil outras coisas, resumindo começamos nas nuvens, somente sonhando o que acabou nos trazendo ao chão com muita brutalidade, é óbvio que os sonhos fazem parte, mas mantenha ao menos um pé no chão, para ter um equilíbrio entre as expectativas e a realidade.
  Atualmente, temos muito mais consciência da nossa situação e do que é um casamento, talvez isso não leve o pouco tempo que tínhamos sonhado, mas o tempo à mais que isso levar, nos fará começar com o pé direito, de forma sólida e sem muitas dívidas, porque o importante em si é o relacionamento, começar um casamento cheio de instabilidade e dívidas gigantescas não é o recomendado, assim o essencial será desgastado por problemas que podem ser evitados.
  Fica a dica então: planejamento e economia é tudo!

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Boas Vindas!

  Ultimamente, tipo nos últimos 4 anos, desde o início da faculdade não tenho tido tempo pra nada, é só responsabilidade atrás de responsabilidade, sonho atrás de sonho, e ainda estou na correria, na fase da batalha, mas preciso tirar um tempo pra escrever, até para poder ter uma válvula de escape pra todo o estresse dessa correria maluca, chamada "vida adulta". E como escrever me faz muito bem, e é onde eu me encontro, eis me aqui.
  Quero falar de tudo e mais um pouco. Pensei nesse título (antes o blog tinha o nome de "Pra Casar") porque desde sempre sonho com meu casamento, já se foram 6 anos de relacionamento, e até então estou batalhando por isso, junto com o digníssimo escolhido, mas está cada vez mais difícil, tudo é bem mais complicado do que imaginávamos que fosse, e preciso dividir isso com alguém, e tudo que derivar disso, porque nesse caso, de toda a tragédia podemos tirar um riso.
  Sejam bem vindos, os que quiserem ser "ouvintes" e "participantes" desses meus diálogos!


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Já uso essa base incrível desde o lançamento dela, acho que tem uns dois anos... Agora ela está com embalagem nova e com mais duas opções ...